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Motorzinho é coisa de dentista!




Vulgarmente conhecido como "motorzinho de dentista", muitos o consideram o barulho mais chato do mundo. Objeto que causa pânico e terror em boa parte das pessoas, afastando muita gente das visitas regulares aos dentistas, emite um som que soa de forma desagradavelmente assustadora para alguns.


Utilizando de uma dose de humor, estamos aqui com o intuito de tentar acabar (ou pelo menos diminuir) o medo que esse instrumento odontológico causa nos pacientes.







Pode ser dividido em duas categorias: alta e baixa rotação. 

A caneta de alta, como o próprio nome diz, é movida por rotação alta do motor, incluindo um jato de água contínuo que vai umedecendo a broca para que o tecido dental não seja superaquecido. Embora faça muito barulho, fator crucial no pânico que os pacientes tem por esse instrumento odontológico, ele provoca menos dor porque não trabalha sobre pressão.

A caneta de baixa rotação funciona numa rotação baixa do motor e por pressão, daí o trepidar que o paciente sente na cabeça.







A antecipação e imaginação são mecanismos psicológicos que fazem a mente prever um possível dano, desencadeando pensamentos e sentimentos que criam o medo. Na mente do odontofóbico, o som do motor é invasivo e o leva a imaginar que poderá lhe causar algum trauma, mesmo que na realidade isso não venha a acontecer.



















Até hoje ninguém conseguiu acabar com o barulho feito pelo motorzinho, e quando alguém o fizer provavelmente ficará muito rico. Enquanto isso a gente leva do jeito que dá...


Viu como os motores evoluíram!? Nem fazem mais barulho!




Mas às vezes esse ruído pode até ser útil (é claro que é brincadeira!).



Eis aí alguns famosos cartoons que passaram pela adorável experiência de desfrutar de um momento único e prazeroso ao som relaxante do motorzinho do dentista.








Mesmo que você se sinta desconfortável ou até com medo de enfrentar alguns procedimentos odontológicos, não deixe que essa fobia o atrapalhe a cuidar de seus dentes. Enfrente-a de maneira prática e gradual com auxílio de seu dentista, e tenha um sorriso bonito e saudável!












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Anel Ortodôntico: um casamento à beira do divórcio.




Os anéis ou bandas ortodônticas são peças metálicas cimentadas nos dentes, que promovem retenção mecânica envolvendo a coroa dentária, nos quais podem ser soldados acessórios como tubos, ganchos, botões, etc...


À esquerda um anel, à direita um tubo.






Muita gente pergunta se dói para colocar os anéis ortodônticos. Sinceramente, este momento costuma ser uma via crucis do consultório. Na verdade, o que é muito desagradável é o uso dos elásticos separadores, um elástico colocado entre os dentes que promoverá um afastamento entre eles, gerando o espaço necessário para a banda metálica entrar e envolver a coroa, e isto geralmente causa um desconforto razoável. Após, em média dois dias, você retorna ao consultório para remover os elásticos e colocar os anéis. A partir daí não tem mais incômodo nem dor.







Outra preocupação do paciente é com relação ao fato de ter ouvido de algum amigo ou vizinho que usar anel dá cárie. Na verdade, não dá cárie, mas pode acontecer se o paciente não tiver uma boa higiene, visto que as bandas dificultam na hora da limpeza dos dentes. Os ortodontistas usam o cimento de ionômero de vidro, que libera flúor, para cimentar o anel, o que diminui  a possibilidade de cárie, mas não a exclui.


Muitos pacientes também questionam porque não irão usar os anéis, uma vez que eles servem para "apertar o aparelho" e "puxar os dentes". Isso não é verdade, muitas vezes a função da banda se remete apenas a suportar o tubo soldado, onde passará o fio. Desta forma os tubos colados podem exercer as mesmas funções que os anéis de maneira ainda mais prática.






Todavia o uso de anéis na ortodontia não está descartado, além de serem usados  nas suas funções mais simples, também servem para soldar acessórios e, principalmente, aparelhos confeccionados em laboratório (exemplos: Barra Transpalatina, Botão de Nance, Hirax).










Surgiram no mercado, resinas de qualidade superior às do passado, que permitiram realizar a colagem direta dos tubos nos dentes posteriores sem deixar a desejar no quesito resistência. A partir daí a ortodontia começou a deixar de lado os anéis e a optar pelo uso com mais frequência dos tubos, gerando mais conforto, melhor higiene e menor incômodo ao paciente durante o tratamento.


Com o uso de tubos colados, o número de cáries ao final do tratamento reduziu bastante, pois seu tamanho e a área que ocupa no dente é menor que do anel, facilitando a higiene. 


Muitos são os casos de pacientes que se sentem incomodados com a utilização dos anéis, por isso na minha prática clínica diária dou preferência ao uso de tubos colados diretamente nos dentes. De tabela, evito consultas mais longas para confecção dos anéis e ainda não submeto o paciente ao desconforto de usar os elásticos separadores.










Inclusive, contamos também com tubos estéticos de colagem para uso em aparelhos estéticos convencionais ou autoligados.







Vai um tubo aê?!?


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Dicas para uso do aparelho móvel.




O aparelho móvel exige cuidados e atenção especial no que diz respeito à sua conservação e higienização. A colaboração do paciente, assim como a participação de pais de crianças e adolescentes incentivando-os a usarem adequadamente os aparelhos móveis, é fundamental para alcançar os resultados desejados.


A seguir, algumas dicas essenciais para se obter sucesso no tratamento:






1 - Usar o aparelho móvel o máximo de tempo possível de acordo com a quantidade de horas especificada pelo ortodontista, retirando-o apenas para as refeições, práticas de esportes e durante a higiene bucal;

2 - Após as refeições, escovar os dentes e só depois utilizar o aparelho;

3 - Retire o aparelho para comer;

4 - Pode-se beber água utilizando o aparelho móvel, contudo deve-se evitar beber sucos ou refrigerantes utilizando o mesmo;






5 - Seja cuidadoso ao colocar e retirar o aparelho da boca;

6 - Se o aparelho estiver machucando, não estiver bem adaptado ou estiver quebrado, guarde-o no estojo até a próxima consulta; avise o ortodontista, se necessário ele irá antecipar a consulta;

7 - Evite ficar brincando ou movimentando o aparelho dentro da boca com a língua;

8 - Guardar o aparelho em um estojo apropriado, para não perdê-lo ou quebrá-lo. Nunca embrulhar em guardanapos ou colocar no bolso da calça;








9 - O aparelho deve ser lavado com água corrente e pode-se utilizar uma escova de dente para limpá-lo (reserve uma escova apenas para isto);

10 - Ao lavar o aparelho, segure sempre na parte do acrílico e nunca nos fios metálicos;

11 - Ativar os aparelhos de acordo com a recomendação do ortodontista. Nunca ative mais do que o prescrito achando que isso irá acelerar o tratamento;


12 - O seu aparelho foi feito exclusivamente para você, não o empreste para ninguém.






13 - Não deixe os aparelhos caírem no chão, eles são feitos de resina acrílica, portanto frágeis, e podem se quebrar;

14- Nos primeiros dias de uso do aparelho sua pronúncia poderá ficar um pouco alterada;

15 - É normal sentir uma sensação dolorosa após a ativação do aparelho, principalmente nos três primeiros dias. A dor não deve ser insuportável, avise o profissional caso isso aconteça;

16 - O aparelho móvel pode pressionar os dentes, mas nunca deve machucar;







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Cárie Dentária.




A cárie dentária é uma doença infectocontagiosa que aparece na forma de um orifício ou cavidade formada na superfície do dente, causada por bactérias da nossa microbiota bucal, que se acumulam sobre os dentes na forma de biofilme, com papel decisivo do açúcar da nossa dieta e que pode aumentar de tamanho caso não seja tratada, destruindo a camada de esmalte e dentina, até atingir a polpa do dente.

A termo cárie se refere tanto à doença cárie quanto à sequela que ela provoca. Ela se produz quando certos ácidos corroem a camada superficial dos dentes; estes ácidos provêm do biofilme ou placa bacteriana, uma película aderente que contém bactérias que consomem alimentos com açúcar. O processo de digestão desses açúcares produz ácidos que atacam a superfície dentária.









A cárie pode ser classificada como coronária, radicular ou recorrente. A coronária pode acontecer na forma oclusal ou interproximal, ou seja, se formar nas superfícies de mordida ou entre os dentes. A radicular acontece quando há recessão gengival e a superfície da raiz fica exposta. E a recorrente é aquela que atinge restaurações já existentes.

Inicialmente, a cárie provoca modificações teciduais que são detectadas apenas microscopicamente. Somente com o aparecimento de uma mancha branca estas lesões podem ser percebidas macroscopicamente pelo dentista, até que se chegue na fase de cavitação (buraco no dente).

As primeiras manifestações clínicas visíveis da cárie são caracterizadas pela perda de translucidez do esmalte e a presença de uma superfície esbranquiçada, rugosa e sem brilho. Esse processo mostra que está ocorrendo a perda mineral do dente. Nesse início, em que não há cavidade, o tratamento é feito com aplicação de algum produto que estimule a remineralização da lesão. 

A progressão da cárie pode ocorrer de uma forma aguda ou crônica, dependendo de uma série de fatores relacionados com o biofilme oral, a saber: constituição da estrutura dental, qualidade da saliva e quantidade do fluxo salivar, tipo de dieta mais ou menos cariogênica, flora bacteriana e pela higiene oral realizada.






Numa fase inicial, surge uma lesão reversível, caracterizada por uma mancha branca. Se a infecção não for resolvida e a placa bacteriana removida, a lesão progredirá de um modo irreversível. Após destruir a camada mais resistente do dente, o esmalte, a infecção irá para as camadas dentárias subjacentes, que oferecem menor resistência à progressão. Atingindo a dentina, o paciente poderá já sentir dor no dente, sobretudo com a ingestão de alimentos quentes ou frios, dado que nesta zona existem terminações nervosas, Nesta fase o tratamento implica no uso de brocas removendo o tecido cariado e substituindo por um produto de consistência análoga (restauração em resina).









O açúcar e a cárie andam sempre juntos. Quando se come algo doce, a bactéria da micorbiota bucal leva por volta de 20 segundos para converter o açúcar em ácido, que então dura por 30 minutos. No entanto, a quantidade total de açúcar consumido tem menos impacto na formação de cáries do que a maneira como ele é consumido, ou seja, isso significa dizer que um refrigerante consumido em alguns minutos é menos prejudicial do que o mesmo consumido por algumas horas com goles repetidos.










Se não tratada a cárie pode evoluir e atingir a polpa dentária, onde se situam os vasos sanguíneos e inúmeros receptores nervosos. Nesta fase, surge uma dor forte, espontânea, mesmo na ausência de alimentos, já não sendo suficiente apenas a restauração do dente com resinas, dado ao grau de degradação, tornando-se necessário o tratamento endodôntico (de canal) ou a extração do dente.







A cárie pode ser detectada pelo dentista através do exame clínico ou radiográfico.





Alguns conselhos práticos para evitar a cárie são:


  • Visite o dentista regularmente (o indicado é a cada 06 meses);
  • Use o fio dental (para evitar cáries entre os dentes);
  • Escove os dentes sempre após as refeições;
  • Ingira bastante água para aumentar a salivação. A saliva equilibra o ph da boca e é um enxaguante natural do organismo;
  • Consuma menos açúcar;







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