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Os benefícios da amamentação para o bebê.


Confira os benefícios da amamentação para o bebê:

Desenvolve o sistema imunológico do bebê:
O leite materno protege o organismo do bebê contra infecções, como as otites e as infecções intestinais, evitando assim as diarreias.

Ajuda no desenvolvimento da fala:
A posição da boca nos mamilos estimula os pontos articulados, responsáveis pela produção dos fonemas (sons).

Estimula o crescimento e desenvolvimento adequado da musculatura oral:
A musculatura oral adequada resultará em um bom desenvolvimento da respiração, deglutição, mastigação e fala.

Fortalece o vínculo mãe e bebê:
O contato com a mãe, pelo aleitamento materno, faz com que o bebê se sinta mais seguro e tranquilo, evitando o choro e a ansiedade.

Diminui o risco de alergia:
Crianças alimentadas no peito da mãe têm menos risco de terem asma. Crianças que, desde cedo tomam o leite de vaca, aumentam a probabilidade de se tornarem alérgicas, pois as proteínas desse leite estão associadas à dermatite, rinite, sinusite e amigdalite.

Evita doenças futuras:
Um bebê amamentado no peito pode evitar, durante sua vida, algumas doenças como a obesidade, o diabetes e a hipertensão.

Dificilmente o bebê terá anemia:
A concentração de ferro no leite materno é bem maior que a encontrada em qualquer outro tipo de leite.

Evita cólicas:
O leite materno tem proteínas que são facilmente digeridas pelo organismo do bebê. Isso não acontece com o leite de vaca, que tem proteínas de difícil digestão.

A relação entre o aleitamento materno e o desenvolvimento facial:
É importante lembrar que a amamentação é o primeiro exercício da musculatura facial (lábios, língua e bochechas) do recém-nascido, porque o trabalho muscular tem grande importância para o estímulo do crescimento harmônico da face.

A amamentação estimula o desenvolvimento dos maxilares, já que o bebê é obrigado a:
- Manter os lábios firmes ao seio materno para evitar o vazamento do leite, promovendo o fortalecimento da musculatura labial, que é responsável pelo correto fechamento do lábio.
- Usar a língua para deglutir, estimulando o crescimento transversal (largura) do maxilar superior e a maturação da musculatura lingual (evitando problemas na fala e deglutição).
- Levar a mandíbula (arcada inferior) para frente e para trás, repetidamente, para “ordenhar” o seio materno, estimulando o crescimento do maxilar inferior para frente.
- E ainda precisa respirar pelo nariz, ao mesmo tempo. Isso estimula o desenvolvimento da região nasal, garantindo uma passagem mais ampla para o ar, evitando, com isso, amigdalite e pneumonia, entre outras doenças respiratórias.
- Um bom desenvolvimento das vias respiratórias afasta a chance da criança se tornar uma respiradora bucal. 

- Crianças amamentadas no seio da mãe têm menos chances de desenvolver:
- atresia da maxila (arcada superior estreita)
- mordida aberta (dentes anteriores não se tocam)
- retrusão mandibular (queixo pequeno)
- apinhamento dental (falta de espaço para os dentes)

Bebês são mais tranquilos no seio da mãe:
A criança fica mais tranqüila quando está no seio da mãe, sem ter que compensar a ansiedade com o bico artificial, bico este que, se utilizado inadequadamente, pode causar os problemas citados acima.

A amamentação no seio prepara o bebê para a mastigação:

O bebê, que é aleitado no peito, além de satisfazer suas necessidades nutritivas e afetivas, também recebe um “treinamento” para o segundo reflexo da alimentação, que é a mastigação. Depois que terminar o período de amamentação, o início da mastigação correta continuará a tarefa de exercitar ossos e músculos.



Texto extraído de Ortodontia Miofuncional - Myobrace.

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